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Lar de idosos de Barqueiros já não conseguia ter comida
Por br
Falta de dinheiro e de crédito do lar de idosos de Barqueiros ditou o encerramento da instituição Ermelinda Osório - JN Falta de dinheiro e de crédito para comprar comida e outros bens essenciais, o corte iminente do fornecimento de água, gás e electricidade ditaram a decisão de encerramento do lar de idosos de Barqueiros, onde residiam 12 pessoas, e a cessação da prestação de apoio domiciliário a outras 33, no município de Mesão Frio. Ontem à tarde, dois casais de idosos foram acolhidos pelas próprias famílias, enquanto as restantes oito pessoas foram entregues aos cuidados de famílias de acolhimento do concelho vizinho de Peso da Régua. Um dos mais velhos, António Sequeira, de 84 anos, era o mais renitente em sair "Já vivo aqui há dois anos. Não quero ir embora. A minha casa não tem condições", lamentava. Foi a própria associação que pediu à Segurança Social a suspensão dos protocolos, já que, segundo o seu responsável, Luís Cortês, a mesma "acumulou dívidas de 500 mil euros, 100 mil dos quais à Segurança Social". Rui Santos, director do Centro Distrital de Segurança Social de Vila Real, disse ao JN que aquele organismo vai "comunicar o caso ao Ministério Público, para que se tente apurar a origem desta situação financeira, já que a Segurança Social sempre pagou religiosamente todas as prestações referentes aos protocolos existentes". Luís Cortês esclareceu que "já foi convocada uma assembleia geral com vista à resolução final dos problemas, que poderá passar pelo encerramento definitivo ou integração noutra instituição". Considera, ainda, que "o projecto não está irremediavelmente perdido". Comprometidos estão também 11 postos de trabalho, numa instituição particular de solidariedade social que surgiu no âmbito de um projecto de combate à pobreza, em 1993, e que chegou a empregar cem pessoas. Os salários em atraso já ultrapassam os seis meses. A somar a estes problemas, está marcada para o próximo dia 28 a venda em hasta pública a própria sede da instituição, num processo interposto no Tribunal de Trabalho de Lamego, requerido por uma funcionária, devido precisamente a salários em atraso. A base de licitação é de 159 mil euros. Luís Cortês foi vereador na Câmara de Mesão Frio, mas saiu depois de uma ordem de penhora do seu ordenado. in http://jn.sapo.pt/2008/01/26/norte/lar_idosos_barqueiros_nao_conseguia_.html Etiquetas: Barqueiros |
br disse...
Socialistas alertaram
Há muito que o Partido Socialista de Mesão Frio vinha denunciando na praça pública "a situação caótica" do lar de Barqueiros, tendo em conta que Luís Cortês foi também vereador da Câmara Municipal de Mesão Frio, eleito pelo PSD, tendo aliás a seu cargo o pelouro da Acção Social até Setembro de 2007, altura em que suspendeu mandato. Mário Sousa Pinto, líder do PS local, considera que na origem dos problemas está o aproveitamento da associação par a opções eleitorais que pretendiam favorecer o PSD local", referindo-se nomeadamente à contratação de pessoal em períodos eleitorais, entre outras situações. Aquele responsável recorda que "de três IPSS que existiam no concelho, desde há cinco anos é a segunda a encerrar" (a outra foi o Centro Social de Vila Marim).
in JN