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Município de Mesão Frio. Revigorar o Douro… medidas urgem...
Por br
Em 12/15/2006, 1:54 AM, no O Rapaz Da Aldeia, Anónimo disse... Entrevista ao 1º de Janeiro 10/12/2006 Município de Mesão Frio Revigorar o Douro… medidas urgem Local de belezas ímpares, sendo parte integrante de um dos mais carismáticos ex-libris nacionais, o Douro. Mesão Frio fica localizado no distrito de Vila Real, sobranceiro aos rios Douro e Teixeira, sendo um verdadeiro roteiro paisagístico cultural para todos aqueles que queiram realmente passar momentos inesquecíveis. As necessidades e carências do concelho de Mesão Frio são bastante similares aquelas que se fazem sentir um pouco por todo o País, especialmente nas suas congéneres localizadas no interior de Portugal. Mesão Frio é o concelho mais pequeno do concelho de Vila Real, sendo mesmo um dos menores ao nível nacional. Apesar de exíguo em dimensão, o município de Mesão Frio apresenta um vasto espólio histórico-cultural, tendo sido neste local de belezas indescritíveis, onde se deram os primeiros passos para as famosas demarcações Pombalinas no Douro Vinhateiro. Como já foi referido, nos 25 quilómetros quadrados de área de Mesão Frio subsistem riquezas naturais e patrimoniais inigualáveis, sendo esta uma das mais-valias e responsável pela qualidade de vida dos cerca de cinco mil habitantes. Em entrevista a “O Primeiro de Janeiro”, Marco Teixeira da Silva, presidente da autarquia há cerca de 17 anos, anunciou as principais dificuldades que o concelho de Mesão Frio tem sentido para calcorrear e percorrer os trilhos da evolução e desenvolvimento, as necessidades existentes e evidentes no sentido de se criarem infraestruturas capazes para aperfeiçoar a capacidade de uma região ladeada por um símbolo como o Douro, sem esquecer que a Lei das Finanças Locais, “se for avante”, poderá ter consequências verdadeiramente nefastas para alguns municípios do País, nomeadamente Mesão Frio. Mesão Frio pode ser considerado a “porta de entrada” da região do Douro, sendo um concelho que em termos de paisagem é único, contornado pelo Marão e o Douro, existindo aqui uma simbiose perfeita entre duas paisagens completamente distintas. A base económica do concelho assenta na agricultura, com a agravante de ser uma monocultura, com a produção do vinho, sendo um concelho que na voz do presidente da autarquia pretende inverter esse cenário, realizando uma aposta forte nas potencialidades intrínsecas e extrínsecas existentes no concelho em termos turísticos. Cimentar antes de apostar Para que essa estratégica turística seja viável, é necessário que se criem antecipadamente outras infraestruturas, viabilizando desta forma uma aposta firme e sustentada de meios de apoio turísticos para a região. Quando Marco Teixeira da Silva enveredou pelas lides políticas, há cerca de 17 anos, o concelho de Mesão Frio apresentava um nível de carências em termos de estruturas básicas bastante elevado, facto que contribuía decisivamente para o decréscimo da qualidade de vida das populações. Sensibilizado pelo cenário pouco positivo, o nosso entrevistado apostou em dotar o município de redes de abastecimento de água, saneamento básico, recuperação de estradas municipais, recolha e tratamentos de lixos que afectavam o ambiente, entre outros. Este projecto de alguma envergadura foi desenvolvido e concluído, praticamente no seu todo, no último mandato, sendo justo afirmar que actualmente o concelho de Mesão Frio apresenta, “taxas muito perto dos cem por cento em todas estas questões”, esclarece o edil de Mesão Frio. Contiguamente a estes projectos, a Câmara Municipal de Mesão Frio preocupou-se também em equipar o município na área do lazer e recuperação urbanística, apostando na concretização de obras como as piscinas municipais, jardim de infância, entre outros, alterando por completo a paisagem “estrutural” de Mesão Frio. Concluída uma área fundamental para o desenvolvimento de qualquer região, Marco Teixeira da Silva pretende apostar numa estratégia turística capaz de atrair investimento para o concelho. Essa capacidade de atracção passará pela captação de operadores turísticos e pelo investimento que o Poder Central decidir realizar em Mesão Frio. “Só teremos condições para evoluir nesse sentido se aproveitarmos as convergências do IV Quadro de Comunitário de Apoio e se o Governo quiser realmente apostar na dinamização da região, bem como no combate à desertificação”, afirma convicto o nosso entrevistado. Algo cáustico e corrosivo, o nosso interlocutor afirma estar cansado de ouvir os anunciados interesses do Poder Central em lutar contra a desertificação e pela dinamização das regiões interiores e depois nada fazer. “As palavras começam a ficar gastas”, assevera Marco Teixeira da Silva. Unidade de Missão do Douro Que futuro para o Douro? Será que é desta que a Unidade de Missão do Douro vai ser criada? O autarca assume algum cepticismo quando confrontado com esta situação e com a possibilidade de este organismo de defesa do património edificado e imaterial do Douro poder vir a ser ou não legitimado, oferecendo aos leitores de O Primeiro de Janeiro um exemplo concreto e que comprova as razões desta descrença. “Mesão Frio tem neste momento uma pousada, designada por “O Solar da Rede”, de alta qualidade, tendo inclusive elevado o nome de Mesão Frio a todo o País e a nível internacional, que não tem tido o apoio que merece, no sentido de atrair novos turistas à região. O que noto é que os visitantes que nos vêm visitar voltam de novo, mas isso não chega, é necessário criar mais estruturas para que mais pessoas nos visitem”, remata o edil. Nesse sentido, a autarquia de Mesão Frio tem um projecto, de cerca de oito milhões de euros, em fase adiantada, designado por Douro Marina Hotel, em que o projecto está concluído e o plano de pormenor deu entrada nos serviços da CCDR (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional), podendo desta forma estar concluído num curto período. A edificação de uma unidade turística deste género proporcionará indirectamente e directamente cerca de meio milhar de empregos, tendo ainda como vantagem a absorção dos diversos produtos agrícolas da região. No entanto, para que este empreendimento seja viável, é necessário criar novas infraestruturas como um campo de golfe, uma fluvina com acessibilidades credíveis, entre outros. Obviamente, que investimentos desta envergadura são totalmente inviáveis para autarquias da dimensão de Mesão Frio, pois não tem hipóteses de dar uma resposta ao investidor. O que fazer? Para Marco Teixeira da Silva a solução passa pela atenção do Governo. “Se este tiver interesse em desenvolver a região, dinamizar a economia e diminuir o desemprego então apostará fortemente neste projecto. Se ocorrer o contrário, será mais um projecto a “morrer na gaveta”, assegura. Lei das Finanças Locais Seguindo a (i)lógica da falta de investimento da Administração Central do nosso País nas zonas interiores, o presidente da autarquia de Mesão Frio assegura que todo o investimento realizado até aqui tem sido da responsabilidade das autarquias locais, algo que de futuro será impraticável devido à Lei das Finanças Locais. “As autarquias vão ficar manietadas. Com esta lei os municípios vão ter que gerir as suas receitas actuais até 2014, criando problemas gravíssimos às autarquias. A Câmara de Mesão Frio já recebia pouco, mas com a legislação sobre as Finanças Locais teremos um abaixamento, a partir de 2009, de receitas do Estado de cerca de 14 por cento”, assevera indignado o autarca. Para terminar, o nosso entrevistado relembrou que é extremamente necessário que as zonas do interior não sejam abandonadas, ainda para mais aquelas que têm como cenário o Douro. Desta forma, o contínuo e crescente investimento nestas áreas deve ser cada vez mais uma realidade, ao nível de infraestruturas turísticas, de vias de comunicação, entre outras, ressalvando sempre que um dos pilares fundamentais assenta na solidariedade entre os concelhos limítrofes da região demarcada do Douro. Finalizando, Marco Teixeira da Silva espera que a população de Mesão Frio interiorize o que se está a passar actualmente, que compreenda que o Poder Local tem vindo a sofrer um atentado por parte do Governo. “Espero que manifestem a vosso desacordo perante o Poder Central e nos ajudem a fazer crescer Mesão Frio”, conclui o o edil. Meus caros o nosso edil diz que as palavras estão gastas,que esta farto de promessas então devo adverti lo que ja somos 2. Por outro lado diz que a Camara vai investir 8 milhoes no douro marina hotel, o projecto nao era privado? E temos que sair a rua para reclamar contra a lei das finanças locais, assim como ele fez lutando contra o encerramento das urgencias, este Senhor não para, esperemos naõ ter outra Carolina S.Ja agora quem tera pago a noticia? 12/15/2006 1:54 AM |
Anónimo disse...
Afinal...Meijion ou Meigion?